Imagem: Agência Brasil
Após a deflagração de uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União que revelou um esquema de descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ministros do governo federal se manifestaram em defesa de punições rigorosas e de reformas estruturais no órgão.
Operação revela fraudes bilionárias
A investigação identificou que, entre 2019 e 2024, aproximadamente R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentadorias e pensões de forma irregular, por meio de filiações não autorizadas a associações e sindicatos. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão após a operação.
Ministros defendem medidas enérgicas
Em resposta ao escândalo, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que o governo está comprometido em revisar os acordos de cooperação técnica com entidades associativas e em implementar mecanismos mais eficazes de fiscalização para prevenir novas fraudes.
Reformas no INSS em andamento
O governo já iniciou um pente-fino em benefícios temporários, como o auxílio-doença, com o objetivo de revisar cerca de 800 mil concessões até o final do ano. A iniciativa visa identificar irregularidades e garantir que os recursos públicos sejam destinados corretamente.
Além disso, estão sendo implementadas medidas para aprimorar o atendimento nas agências do INSS, incluindo a criação de salas sensoriais para melhor acolhimento de pessoas com necessidades específicas.
As ações refletem o esforço do governo em restaurar a confiança na Previdência Social e assegurar a integridade dos benefícios concedidos aos cidadãos.
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