Remédios em blister

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A partir desta segunda-feira, 31 de março de 2025, os preços dos medicamentos no Brasil poderão sofrer um reajuste de até 5,06%. A medida foi autorizada pelo governo federal e publicada no Diário Oficial da União. Esse aumento reflete a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses.

O reajuste anual é calculado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável por estabelecer o teto de preços para aproximadamente 13 mil apresentações de remédios disponíveis no mercado varejista brasileiro. Este ano, diferentemente de anos anteriores, o ajuste será linear para todos os medicamentos, sem distinção por faixas de concorrência.

Embora o aumento esteja autorizado a partir de hoje, a aplicação do reajuste não é imediata nem obrigatória. As farmácias e distribuidoras podem optar por repassar o aumento de forma integral, parcial ou até mesmo não aplicá-lo, dependendo de suas estratégias comerciais e estoques disponíveis. Portanto, é recomendável que os consumidores pesquisem os preços em diferentes estabelecimentos para encontrar as melhores ofertas.

Historicamente, os reajustes de preços de medicamentos têm ficado próximos à inflação oficial do país. No ano passado, por exemplo, o aumento autorizado foi de 4,5%, alinhado ao IPCA do período.

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) destaca que, apesar do reajuste autorizado, a concorrência no setor farmacêutico muitas vezes resulta em preços praticados abaixo do teto estabelecido. Além disso, programas de descontos oferecidos por farmácias e laboratórios podem amenizar o impacto do aumento para o consumidor final.

Para mais informações sobre o reajuste de preços de medicamentos, os consumidores podem consultar os canais oficiais do governo ou buscar orientação junto aos órgãos de defesa do consumidor.

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