Imagem: Marcello Casal (Agência Brasil)
O pagamento do 13º salário em 2024 deve injetar aproximadamente R$ 3,6 bilhões na economia do Rio Grande do Norte, conforme estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse montante representa cerca de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Aproximadamente 1,261 milhão de pessoas no estado serão beneficiadas pelo 13º salário, com um valor médio estimado de R$ 2.416 por pessoa. A distribuição dos beneficiários é a seguinte:
- Empregados do mercado formal (celetistas ou estatutários): 56% dos beneficiários, correspondendo a R$ 2,2 bilhões (62,3% do total).
- Pensionistas e aposentados do INSS: 42,9% dos beneficiários, recebendo R$ 773 milhões (21,2% do total).
- Empregados domésticos com carteira assinada. 1,1% dos beneficiários.
- Aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado: R$ 454 milhões (12,5% do total).
- Aposentados e pensionistas dos Regimes Próprios dos municípios: R$ 145 milhões (4,0% do total).
Esses dados foram obtidos a partir de fontes como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) do IBGE, informações da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
No contexto nacional, o Dieese estima que o pagamento do 13º salário em 2024 deve injetar cerca de R$ 321,4 bilhões na economia brasileira, beneficiando mais de 92 milhões de pessoas, com um rendimento extra médio de R$ 3.096 por beneficiário.
O 13º salário é tradicionalmente pago em duas parcelas: a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro. Empregadores que não cumprirem esses prazos estão sujeitos a penalidades previstas na legislação trabalhista.
Mídias Sociais