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Após Daniel Alves ser liberado do centro penitenciário em Barcelona na última segunda-feira (25), mediante o pagamento de uma fiança no valor de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões), surgiu a especulação de que o mesmo poderia ocorrer com Robinho, que foi detido na última quinta-feira.

Entretanto, tal possibilidade é descartada para o ex-jogador. Robinho foi sentenciado a nove anos de prisão por um caso de estupro ocorrido em 2013 na Itália. No Brasil, onde a sentença foi homologada, o estupro é considerado um crime hediondo e inafiançável, o que não abre espaço para a obtenção de fiança pelo brasileiro.

Contudo, Robinho ainda tem a possibilidade de deixar a prisão antes do término dos nove anos, mediante progressão de regime: "Como Robinho é réu primário, para progredir para um regime de cumprimento de pena mais suave, ele precisa cumprir 40% da pena, ou seja, um pouco mais de 3 anos e meio, para poder cumprir a pena em regime semiaberto, dado que se trata de um crime hediondo. 

No entanto, é importante notar que esses prazos podem variar, pois pode haver redução por bom comportamento ou participação em programas de reabilitação", explicou o advogado Renato Ribeiro de Almeida ao iG Esporte.

Além dessa perspectiva, a defesa do brasileiro ainda está tentando interpor recursos contra a decisão de homologação, apesar de a condenação não admitir mais recursos, após ser confirmada três vezes na Itália.

Após a negativa do habeas corpus, horas antes da prisão em Santos, a defesa do jogador agora busca apelar para a Primeira Turma do tribunal, argumentando que Robinho deveria cumprir a pena em liberdade enquanto a decisão de homologação ainda estiver sujeita a recursos.