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Um sargento da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, identificado como Ney Jeferson da Silva, foi recentemente expulso da corporação após ter sido considerado culpado pelo assassinato de sua esposa, Rosivânia Maria da Silva, ocorrido em Natal no ano de 2018.

A decisão de expulsão foi oficializada através de uma portaria assinada pelo Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, e publicada no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira (21). De acordo com a portaria, além da expulsão, o ex-militar terá sua carteira de identidade militar confiscada, bem como quaisquer bens públicos sob sua posse.

O crime ocorreu na madrugada do dia 16 de maio de 2018, na Travessa Raimundo de França, localizada no bairro das Quintas, Zona Oeste da capital potiguar. Ney Jeferson confessou ter assassinado sua esposa utilizando disparos de arma de fogo. Na ocasião, ele estava lotado no 9º Batalhão da Polícia Militar. Após o crime, ele fugiu do local, porém se apresentou dois dias depois na 2ª Companhia e foi posteriormente detido pela Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde admitiu sua culpa e foi preso.

Segundo a portaria de expulsão, o policial está atualmente em processo de apelação judicial. Contudo, tanto o inquérito policial militar quanto o relatório da investigação confirmaram sua culpabilidade.

No relatório policial do incidente, testemunhas relataram ter ouvido disparos de arma de fogo, seguidos pela fuga do sargento em uma motocicleta, enquanto ameaçava perseguir outra pessoa para "concluir o serviço". Uma testemunha visualizou os eventos através de sua janela. Apesar dos esforços dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Rosivânia não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital.

De acordo com o g1, durante o velório da vítima, seu pai, Rivaldo da Silva, descreveu o sargento como uma pessoa violenta, mencionando agressões anteriores e ameaças. Rivaldo também revelou que Rosivânia havia denunciado o parceiro à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), mas retirou a queixa após ser ameaçada pelo sargento.