As maquiagens do município
escondem um desolador legado.
A análise se baseia em pontos
nefrálgicos do município, com dados extraídos do Tribunal de Contas do Estado e
Portal de Transparência, conforme podemos ver a seguir:
Endividamento Descontrolado:
A investigação revelou um aumento
estratosférico na Dívida Consolidada Líquida, apontando para uma gestão
financeira desastrosa. Os números de 2016, com uma dívida representando 13,91%
da Receita Corrente Líquida, contrastam com os chocantes 65,47% em 2023. Este
salto vertiginoso indica uma falta gritante de controle e responsabilidade
fiscal ao longo dos últimos oito anos.
Previdência em Risco e Acordos
Não Cumpridos:
A situação crítica na Previdência
municipal, com dívidas estimadas em R$ 22.460.507,46 até dezembro de 2023,
denuncia uma administração que utiliza artimanhas de reparcelamento e
renegociação sem cumprir os acordos. Isso não apenas compromete os servidores
atuais, mas lança sombras sobre a aposentadoria futura.
Desrespeito aos Limites de Gastos
com Pessoal:
Mesmo após optar pela precária
terceirização, a gestão persiste em desrespeitar os limites legais de gastos
com pessoal, evidenciando uma falta de comprometimento com a estabilidade
financeira do município. Percentuais como 57,34% em 2023 demonstram uma administração
que parece ignorar as normativas vigentes.
Despesas em Saúde: Prioridades
Equivocadas:
A destinação de uma fatia
significativa dos recursos da saúde ao Autoposto Serrano, um fornecedor de
combustíveis, levanta sérias dúvidas sobre as prioridades da gestão. A alocação
de aproximadamente 24% dos gastos com saúde para abastecer veículos em detrimento
de médicos, remédios e insumos é inaceitável.
Para um leitor atento, os
recursos gastos com combustíveis na saúde da para dar uma boas voltas ao mundo.
Esbanjamento em Shows e Eventos:
Passado a ressaca do Carnaval, a discrepância nos números também aponta para um esbanjamento irresponsável em shows e eventos realizados pela prefeitura. Os R$ 4.252.000,00 destinados a essas atividades desde 2017 questionam a priorização desses eventos frente à saúde financeira do município, evidenciando escolhas duvidosas na alocação de recursos,
A banda Saia Rodada é figurinha carimbada nos eventos da prefeitura.
E como se não bastasse a Câmara
de Vereadores aprovou um empréstimo de dez milhões de reais que serão
acrescidos as dívidas já mencionadas.
Diante desses fatos, a população
de Patu merece explicações claras e ações imediatas da administração municipal.
A gestão de Rivelino Câmara parece ter se perdido em escolhas equivocadas e
irresponsáveis, deixando um legado desolador que clama por responsabilidade e
transparência na gestão pública.
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