A advogada Amanda Partata, segundo o portal uol, suspeita de utilizar doces envenenados para causar a morte do ex-sogro e da mãe dele em Goiânia (GO), poderia ter adicionado mais uma vítima à sua lista. Isso porque ela também ofereceu a sobremesa a João Alves, de 81 anos, esposo de Luzia, de 86 anos, mas este recusou devido à sua condição de diabetes.

O advogado Gustavo Nicoli, que representa a família das vítimas no processo e é primo do ex-namorado da suspeita, revelou ao site que Amanda também teria oferecido o doce em pote a um irmão do ex-sogro, que igualmente recusou. "Deus o livrou da morte", afirmou o advogado da família.

A Polícia Científica de Goiás divulgou um laudo sobre o envenenamento, revelando que a substância utilizada pela advogada foi colocada nos doces de pote. O laudo apontou que a substância foi encontrada em dois potes de doce oferecidos durante o café da manhã, mas nem todos os potes recolhidos estavam envenenados.

O composto tóxico não teve seu nome divulgado por questões de segurança pública. A polícia destacou que a substância é altamente tóxica e letal, sendo uma pequena quantidade capaz de causar danos irreversíveis.

Relembrando o caso, a advogada é acusada pela Polícia Civil de envenenar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86 anos, após sentir-se rejeitada pelo término do relacionamento com o filho de Leonardo, que durou cerca de dois meses. Amanda Partata está detida e foi indiciada por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, com a qualificadora de envenenamento.

A polícia está investigando a possibilidade de acusação por tentativa de homicídio no caso do avô do ex-namorado, que estava presente no local, mas não consumiu os alimentos levados pela acusada. A Polícia Civil agendou uma coletiva de imprensa para divulgar novos detalhes sobre o caso.