Imagem: ALEJANDRO ZAMBRANA (SECOM/TSE)

Após o falecimento de Cleriston Pereira da Cunha, um dos detentos provisórios vinculados aos eventos extremistas de 8 de janeiro na Penitenciária da Papuda, em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a libertação de pelo menos 11 réus. Todos esses indivíduos receberam pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a revogação das prisões preventivas.

Os réus agora estão sujeitos a restrições, como a proibição de deixar as comarcas de residência, a obrigação de permanecer em casa durante a noite, o uso constante de tornozeleira eletrônica e a entrega do passaporte. Além disso, tiveram seus documentos para porte de arma de fogo suspensos.

No mesmo dia da morte de Cleriston Cunha, em 20 de novembro, devido a uma súbita indisposição durante um período de recreação ao ar livre, Moraes solicitou informações detalhadas sobre o caso. O ministro também requisitou uma cópia do prontuário médico e do relatório das assistências médicas recebidas pelo detento durante sua custódia.

O R7 teve acesso a um parecer da PGR, datado de 1º de setembro, no qual foi recomendada a liberdade provisória do réu devido à aquisição de comorbidades pós-Covid-19.

Os réus enfrentam acusações de cinco crimes, incluindo a abolição violenta do Estado democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e tentativa de golpe de Estado.