Imagem: Reprodução Redes Sociais

Na noite de segunda-feira (7), foi encontrado sem vida em uma residência alugada via aplicativo em Foz do Iguaçu, Paraná, Kauet Henrique Nascimento, de 20 anos, originário do Rio Grande do Norte. Segundo sua família, Kauet havia viajado até a cidade para comprar produtos para suas lojas de smartphones no Paraguai.

A polícia paranaense suspeita de latrocínio, que ocorre quando um roubo resulta em morte. As autoridades estão investigando possíveis suspeitos, já que os criminosos conseguiram efetuar transferências de aproximadamente R$ 86 mil das contas de Kauet.

Conforme relato de familiares, o jovem administrava uma loja virtual de iPhones e era sócio de um estabelecimento em Macaíba, região metropolitana de Natal.

O tio da vítima, um comerciante chamado Luis Carlos Nascimento, 49 anos, revelou que as viagens frequentes ao Paraguai faziam parte da rotina do jovem. A frequência das viagens era baseada na demanda do comércio.

"Era comum ele viajar mensalmente, às vezes até duas vezes por mês, para o Paraguai e Miami. Ele saiu daqui na quinta-feira (3), em um voo às 17h40, e falou com o pai pela última vez na sexta-feira, às 14h49, para uma transferência bancária. Ele disse que retornaria a ligação em 10 minutos, mas então desapareceu", explicou o tio.

"Ele trabalhava nesse ramo há mais de dois anos; essa era uma rota habitual, algo normal", completou.

O tio também compartilhou que a família ficou alarmada com o desaparecimento, uma vez que Kauet sempre mantinha contato e informava seu paradeiro. O pai do jovem, um comerciante de 52 anos que atua no ramo de medicamentos, deslocou-se para Foz do Iguaçu após o desaparecimento do filho e está colaborando com as investigações das autoridades locais.

Segundo informações fornecidas pelo tio, a polícia informou à família que Kauet foi vítima de asfixia. O corpo estava em estado de decomposição, indicando que o óbito ocorreu no dia do desaparecimento.

Ele acredita que os criminosos tinham conhecimento de que o jovem portava dinheiro para adquirir mercadorias e que o teriam assassinado após uma tentativa malsucedida de transferência. "Não hesitaram em fazer isso", comentou.