Imagem: Valter Campanato - Agência Brasil
O ministro mencionou que o Senado terá tempo suficiente para analisar e examinar cuidadosamente a proposta. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reforma tributária oferece uma oportunidade histórica para combater o patrimonialismo no Brasil. Ele fez essa declaração na quarta-feira (12), após se reunir com os relatores da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), e na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Haddad expressou otimismo sobre a possibilidade de promulgação da proposta de emenda constitucional, afirmando que essa reforma é quase revolucionária, devido à mudança que ela trará ao ambiente econômico e ao impacto significativo no patrimonialismo brasileiro. A reunião ocorreu no Ministério da Fazenda.
O ministro ressaltou que o Senado terá tempo suficiente para analisar e estudar a reforma tributária e colocou à disposição os servidores da Receita Federal e da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária para um diálogo aberto e direto.
"No que diz respeito à área econômica, estamos dispostos a fornecer todos os dados necessários para garantir o conforto do Senado Federal, que é a Casa revisora", afirmou Haddad.
O ministro evitou comentar sobre a recusa de Braga e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em dividir a proposta e promulgar os pontos de consenso. Ele apenas reiterou que a reforma tributária trará mais transparência, segurança jurídica, equidade e tratamento adequado aos contribuintes.
Aguinaldo Ribeiro declarou que o texto aprovado em segundo turno pela Câmara na última sexta-feira (7) só será oficialmente enviado ao Senado após o retorno do presidente da Câmara, Arthur Lira. Os dois parlamentares falaram junto com Haddad, mas não responderam a perguntas.
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