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A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) e o Comitê Especializado em Aditivos Alimentícios (JECFA), órgãos vinculados à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização de Comida e Agricultura (FAO), respectivamente, divulgaram que o aspartame é classificado como "possivelmente cancerígeno".

Apesar dessa classificação, as instituições ressaltaram que há um limite aceitável para o consumo diário do adoçante artificial. A IARC classifica substâncias cancerígenas em três grupos distintos: cancerígeno (Grupo 1), possivelmente cancerígeno (Grupo 2A) e sem classificação quanto ao risco de câncer (Grupo 3).

Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, destacou em comunicado que, embora a segurança do aspartame não seja uma grande preocupação em relação às doses normalmente utilizadas, os efeitos potenciais mencionados precisam ser investigados por meio de estudos mais abrangentes e aprofundados.

Os especialistas enfatizaram que o consumo diário considerado aceitável para o aspartame é de 40 mg por quilo de peso corporal. Por exemplo, um adulto de 70 kg precisaria consumir entre 9 e 14 latas de refrigerante diet, cada uma contendo 300 mg da substância, para exceder esse limite.