Nesta terça-feira (20), a Polícia Civil efetuou a prisão de um dos suspeitos envolvidos no assassinato de José Wagner Ferreira de Almeida, comerciante de 40 anos, em Luís Gomes, na Região Alto Oeste do Rio Grande do Norte. O crime ocorreu em 3 de maio na residência da vítima, onde também estavam presentes sua esposa e filho.


O suspeito, um jovem de 25 anos natural de Tenente Ananias, foi capturado em Apodi, Região Central do estado. A Polícia Civil conseguiu localizá-lo após uma parente sua, proveniente de Sousa (PB), decidir visitá-lo.

O suspeito possuía dois mandados de prisão em aberto: um por homicídio contra o comerciante em Luís Gomes e outro por tráfico de drogas na cidade de Marcelino Vieira. As equipes da Polícia Civil das duas localidades, juntamente com Sousa (PB), estiveram envolvidas na operação de captura.

De acordo com o G1/RN, o delegado Hércules Freitas, responsável pelas investigações do assassinato, revelou que o suspeito detido admitiu ter participado do crime e forneceu a identidade de seu comparsa.

Além disso, o delegado informou que já existe uma linha de investigação sobre a motivação do crime, que não pode ser divulgada, e que a Polícia Civil está averiguando a possível existência de um mandante envolvido.

Sobre o assassinato, José Wagner, o comerciante de 40 anos, foi alvejado a tiros em sua residência, onde também funcionava um bar, em Luís Gomes, na tarde do dia 3 de maio. Segundo a Polícia Civil, a vítima não tinha antecedentes criminais.

Dois homens chegaram de moto ao local, sem capacetes, conforme evidenciado por imagens das câmeras de segurança instaladas na casa. O delegado Hércules Freitas relatou que os criminosos perguntaram o nome da vítima, solicitaram uma cerveja e, quando José Wagner se aproximou para entregar a bebida, um dos suspeitos efetuou vários disparos. A arma utilizada no crime foi um revólver calibre 38, resultando na morte imediata da vítima.

Após cometerem o assassinato, os suspeitos fugiram. O incidente ocorreu por volta das 15h40 no bairro Sol Nascente, área urbana do município. A esposa e o filho da vítima estavam em casa, em outro cômodo, e escutaram os disparos, de acordo com a Polícia Civil.

O delegado ainda ressaltou que os executores provavelmente não estavam cientes da presença das câmeras de segurança na residência. Os familiares também afirmaram à polícia que a vítima não havia mencionado ameaças ou desentendimentos recentes.