A dor é individual e subjetiva em cada criança com câncer, podendo, também, estar associada a fatores psicológicos, físicos, religiosidade e, ainda, à presença de metástase e o tamanho e espalhamento do tumor.
Apesar dos medicamentos utilizados, como analgésicos, existe muita insegurança, em relação à administração desses tipos de fármacos, por tratarem-se de crianças.
Tratar a dor do paciente oncológico faz parte dos cuidados, seja durante a quimioterapia ambulatorial, radioterapia ou a internação, contudo, ainda existem dificuldades, em relação ao manuseio da dor e avaliação dela.
Para tratar as dores nos pacientes com câncer, embora não trate por completo, os fármacos indicados são os anti-inflamatórios, os opióides, os antidepressivos, os anticonvulsivantes, entre outros.
A finalidade dos fármacos é tratar a dor, mas, nem sempre, conseguem englobar todas as queixas do paciente com câncer, sendo necessário a introdução de outras intervenções não farmacológicas, que melhoram a qualidade de vida do paciente, como, por exemplo, a mudança na posição do paciente deitar, massagens, que vão ajudar a aliviar a tensão e as dores das crianças, tudo isso com uma liberação médica prévia.
A dor não pode ser negligenciada, mesmo com os métodos farmacológicos e as intervenções não farmacológicas, essa dor pode não ser suprimida, então, toda a equipe multidisciplinar envolvida no atendimento a este paciente deverá estar atenta às queixas do mesmo.
O trabalho da equipe multidisciplinar da Casa Durval Paiva (CDP) visa proporcionar uma melhoria na qualidade de vida desses pacientes, aliviando as dores relatadas, através de medicação prescrita dispensada e, também, através dos demais serviços complementares, como: fisioterapia, psicologia, musicalização, pedagogia, aulas de informática, serviços de odontologia, dentre outros métodos, que visam alcançar o alívio das dores.
Isabelle Medeiros Resende - Farmacêutica Casa Durval Paiva - CRF2541
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