Caso ocorreu na manhã de sábado (22), no Hospital Maternidade Dr. Araken Irerê Pinto, no bairro de Petrópolis. Secretaria diz que suspeito usou crachá funcional de empresa terceirizada.

Pacientes que estavam na Hospital Maternidade Dr. Araken Irerê Pinto, em Natal, foram roubadas por um homem que entrou na unidade sem levantar suspeitas na manhã de sábado (22).

Pacientes são assaltados em maternidade na Zona Leste de Natal — Foto: Reprodução

Segundo a Polícia Militar, um homem bem vestido entrou na unidade localizada no bairro de Petrópolis e roubou celulares de pacientes que estavam na enfermaria.

Para ter acesso à maternidade pela entrada principal, é necessário se identificar na recepção e passar por um dos vigilantes. De acordo com a Guarda Municipal, o suspeito teria entrado por outro local e possivelmente conhecia as instalações do hospital.

De acordo com a PM, o homem teria se deslocado até um das enfermarias, onde estavam três mulheres puérperas, e anunciou o assalto. Ele fazia o movimento como se estivesse armado.

O suspeito também tentou levar uma puérpera para o banheiro e trancá-la, mas não obteve êxito porque ela reagiu. O criminoso pegou dois celulares e um carregador e fugiu pela porta da frente.

A Guarda Municipal fez buscas nas proximidades da maternidade, mas não conseguiu localizar o suspeito. Para a PM, ele deve ter contado com apoio em um veículo em frente ao hospital.

A unidade hospitalar não conta com câmeras internas de segurança.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Natal apresentou uma versão diferente sobre o caso. Segundo a SMS, "um indivíduo com um crachá funcional de uma empresa terceirizada teve acesso ao prédio indicando que iria realizar a manutenção preventiva em um dos equipamentos da unidade. Chegando à última enfermaria do primeiro andar, o indivíduo indicou aos usuários para afastar os celulares para realizar a manutenção em uma máquina e furtou os aparelhos. A SMS disse ainda que trabalha junto ao setor de vigilância, também terceirizado, para identificar o responsável e averiguar as medidas cabíveis para essa situação".

Do G1/RN