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A notícia da morte por infarto de um homem após possivelmente ter sido negado atendimento no Walfredo Gurgel, no Pronto Socorro Clovis Sarinho, é sem dúvida a "ponta do Iceberg" daquela unidade hospitalar. Quem depende dos serviços do referido hospital e do pronto Socorro vive uma verdadeira cena humilhante todos os dias. Não somente a população que enfrenta superlotação mas todos os hospitais que necessitam encaminhar pacientes de maior complexidade seja para um simples exame de imagem ou para o que chamamos de "regulação" para aquela unidade hospitalar.

Para ter uma idéia, regular uma tomografia de crânio para pacientes com AVE, ou regulação para casos mais complexos no hospital é uma missão quase impossível. Segundo relatou um profissional de saúde que terá sua identidade preservada, todos os dias precisa regular pacientes e além de coisas simples como "número não atender" o dia inteiro, algumas vezes quando consegue a chamada, é negado o recebimento do paciente ou até mesmo o atendente fica duvidando da fala dos profissionais. "Eles dificultam o recebimento dos pacientes", exigem medicamentos para exames, dizem que o paciente não é grave, entre outras coisas". É um verdadeiro martírio conseguir alguma coisa do Walfredo.

Nem tudo são espinhos

O mesmo profissional ainda relatou: "Outros setores como politrauma e pediatria sempre recebem os pacientes...Acredito que a culpa maior disso tudo é do governo do estado que não investiu na rede ou não investiu na construção de outro hospital ou pronto socorro como o Clóvis Sarinho"

Noticas recorrentes de superlotação

Como é de conhecimento da população não são recentes as notícias que mostram a superlotação do Walfredo Gurgel. É uma lástima ver que nosso estado está "anos luz" de ter um serviço de saúde que contemple toda a população.