O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da 70º Promotor de Justiça da comarca de Natal, instaurou um procedimento preparatório, para apurar a tentativa de fraude durante as provas do dia 11 de julho do concurso PC RN.

Na ocasião, um candidato foi preso em flagrante ao tentar fraudar a seleção, em uma tentativa de "cola eletrônica", segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), banca organizadora. 

O MP RN solicitou ao presidente da comissão especial do concurso que informe, com urgência:

  • os procedimentos adotados pela comissão na fiscalização da lisura do certame; e
  • os locais de realização das provas no próximo domingo, dia 18 de julho, a fim de que possam eventualmente ser visitados pelo MP RN.

Na última segunda-feira, 12, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte disse à Folha Dirigida que o concurso segue normalmente.

"A PCRN informa que o certame segue o curso normalmente e reforça seu compromisso com a transparência perante a sociedade, em especial os candidatos, destacando que, caso sejam verificadas quaisquer outras práticas ilícitas, as medidas administrativas e criminais necessárias serão adotadas, com a responsabilização do(s) autor(es)", esclareceu. 

Nas redes sociais, candidatos dividiram opiniões sobre a aplicação das provas. Para alguns, o exame correu de acordo com as regras. Já outros relataram que não havia detector de metais ou revista antes da entrada nas salas.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte esclareceu que a "instituição se fez presente de forma maciça em todos os locais de prova, buscando garantir a lisura do certame e a prevenção à fraude".