A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul afirmou, nesta quinta-feira
(7), que cinco imóveis que pertencem a Mauro Hoffmann, um dos sócios da
boate Kiss, além da conta bancária de uma empresa dele que tem entre R$
400 e R$ 500 mil estão bloqueados pela Justiça. As informações foram
confirmadas pelo defensor público geral do Rio Grande do Sul, Nilton
Leonel Arnecke Maria.
Desde 28 de janeiro, quando foi determinado o bloqueio dos bens dos
sócios da casa noturna, a Justiça expediu ofícios solicitando a diversos
órgãos que informassem contas bancárias, carros ou imóveis registrados
tanto no nome de Mauro Hoffmann quanto no do outro sócio da boate,
Elissandro Spohr, além da irmã e da mãe deste último, respectivamente:
Ângela Aurélia Callegaro e Marlene Terezinha Callegaro que,
oficialmente, são proprietárias da boate.
O bloqueio tem por objetivo garantir pelo menos uma parte das
indenizações que podem vir a ser pagas aos familiares das vítimas. Para
Arnecke Maria, ainda é precipitado dizer quais serão os outros
responsáveis pelo pagamento das indenizações, como governos municipal ou
estadual. Ele acredita que nos próximos dez dias os defensores que
estão atuando no caso já tenham concluído a ação e encaminhem o pedido à
Justiça.
Só nesta quinta-feira (7), pelo menos seis familiares de vítimas
procuraram a Defensoria Pública em Santa Maria para se informar a
respeito de indenizações. "A procura é diária", resume o defensor.
Os demais órgãos que precisam prestar esclarecimentos à Justiça quanto
aos bens dos sócios da boate Kiss devem concluir o envio dos ofícios até
o fim da semana que vem, espera o defensor público.
A Defensoria investiga a informação, ainda não confirmada oficialmente,
de que Mauro Hoffmann possua outras duas ou três contas bancárias.
A reportagem do site UOL tentou contato por telefone com o advogado de Mauro Hoffmann, mas ele não atendeu aos telefonemas.
UOL
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