Foto: Oliveira |
Segundo dados da PM, este ano houve uma redução de 24% de ocorrências em comparação ao ano passado. A PM instalou duas bases: uma no Ginásio Machadinho e outra na Escola Regulo Tinoco. Em ambas eram feitas as triagens das ocorrências. Na escola também funcionou a Central de Achados e Perdidos, e também uma Delegacia de Polícia para abertura de inquérito. No total, o número por dia de registros foram: nove na quinta-feira, 43 na sexta, 44 no sábado e 28 no domingo.
De acordo com o major Carvalho, do Corpo de Bombeiros, a operação da corporação também foi tranqüila. "Nada ocorreu fora do planejado", declarou. No total, foram somadas 55 ocorrências, nenhuma mais grave.
Já o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizou 235 atendimento durante o Carnatal, sendo 79 no próprio corredor da folia e os demais no percurso dos blocos. Dentre todos os atendimentos, estima-se que 28% deles tenham sido por queixa de consumo abusivo de álcool.
Cerca de 125 pessoas compuseram a equipe do Samu para o Carnatal. Ao todo, 12 médicos, 12 enfermeiros, 52 técnicos de enfermagem, além do pessoal de apoio trabalharam durante os quatro dias do evento. Para dar suporte aos atendimentos, o Samu Natal disponibilizou três ambulâncias: duas para suporte básico e uma de suporte avançado (UTI).
"Segurança, limpeza, trânsito e iluminação são itens diferenciais do Carnatal, que foram se aprimorando com a experiência em edições anteriores. A polícia já conhece o espaço e faz todo um planejamento estratágico com base nessa experiência. O modelo do carnatal tem o formato que a população pediu e sempre deu certo justamento por esses diferenciais. O Carnatal é, por exemplo, o único evento de rua do Brasil com licença ambiental. Portanto, é bem fundamentado tecnicamente e legalmente. O evento é bom, gostoso de se fazer. Ele é trabalhoso, não difícil. Virou uma família. Além disso, é um grande momento para a cidade e eu não vejo o fim do Carnatal aqui" declarou Iracy Azevedo, coordenadora geral do Carnatal.
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