Os bancários do Rio Grande do Norte estão em greve a partir de hoje, por tempo indeterminado. A decisão foi homologada em uma assembleia realizada na noite de ontem e segue um movimento organizado em todo o país, atingindo os bancos públicos e privados. O mês de setembro é a data-base da categoria, que pede aos patrões, entre outras vantagens, um reajuste de 30% nos salários. “Teremos uma grande greve por conta da intransigência dos banqueiros e do Governo Federal”, disse Liceu Carvalho, presidente do Sindicato dos Bancários do RN. A contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (dos bancos privados) e do governo federal (que controla os públicos) é de 4,5% de reajuste, o que criou um impasse nas negociações.
Os bancários pedem ainda um índice maior na participação dos lucros e resultados, a estabilidade de emprego nos bancos privados, a contratação de mais funcionários e a não extrapolação da jornada de trabalho. Na greve deste ano, a expectativa dos sindicatos é de que a adesão seja forte até mesmo na rede privada. “Queremos mostrar que, com todas as dificuldades inerentes ao setor privado, nós temos a obrigação de paralisar”, disse Liceu.
Os sindicalistas dizem que de 1994 para cá os bancários do serviço público (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste) tiveram uma perda salarial acentuada (estão ganhando apenas a metade do que deveriam ganhar) enquanto que os da rede privada perderam 24% do valor de seus vencimentos. “Enquanto os bancos batem recorde de lucro a cada semestre”, disse Eduardo Xavier, diretor de formação do sindicato.
A paralisação prejudica todos os serviços bancários, com exceção da compensação de cheques e das funções de auto-atendimento nos caixas eletrônicos, internet e telefone.
Os bancários pedem ainda um índice maior na participação dos lucros e resultados, a estabilidade de emprego nos bancos privados, a contratação de mais funcionários e a não extrapolação da jornada de trabalho. Na greve deste ano, a expectativa dos sindicatos é de que a adesão seja forte até mesmo na rede privada. “Queremos mostrar que, com todas as dificuldades inerentes ao setor privado, nós temos a obrigação de paralisar”, disse Liceu.
Os sindicalistas dizem que de 1994 para cá os bancários do serviço público (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste) tiveram uma perda salarial acentuada (estão ganhando apenas a metade do que deveriam ganhar) enquanto que os da rede privada perderam 24% do valor de seus vencimentos. “Enquanto os bancos batem recorde de lucro a cada semestre”, disse Eduardo Xavier, diretor de formação do sindicato.
A paralisação prejudica todos os serviços bancários, com exceção da compensação de cheques e das funções de auto-atendimento nos caixas eletrônicos, internet e telefone.
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