O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) negou, hoje (19),o pedido do candidato a prefeito de Patu, Alexandrino Suassuna Barreto Filho (PMDB) para adiamento da eleição suplementar naquele município. A data da eleição está mantida pelo TRE/RN e vai acontecer no domingo, 01 de março. A Justiça Eleitoral e as instituições de Segurança Pública como as Polícias Federal, Militar e Civil já estão atuando na área de Patu e relatam que o clima na cidade é de tranquilidade, ao contrário do que foi relatado pelo candidato.
Uma equipe com delegado e agentes da PF já está no município. A presença da PM foi ampliada e a delegacia de Polícia Civil em Mossoró está de sobreaviso para atuação em Patu, caso haja necessidade. A decisão do TRE/RN foi pelo improvimento do agravo regimental, interposto pelo PMDB municipal e por Alexandrino, referente ao Processo Administrativo 148/09.
O entendimento dos juízes do TRE/RN pela rejeição ao pedido de adiamento da eleição foi unânime e em consonância com o parecer do procurador regional eleitoral, Fábio Venzon. O presidente da Corte Eleitoral, desembargador Expedito Ferreira de Souza, destacou durante a sessão desta quinta-feira (19) que “não há clima de instabilidade” em Patu. “As policias estão na área e nos relatam que nada há de anormal na cidade, apenas uma pessoa tem falado em clima de intranquilidade”, observa.
O procurador Venzon manifestou-se, dizendo que contatou a Superintendência Regional da Polícia Federal para saber sobre a situação da campanha em Patu. “Pelas informações recebidas da juíza da 37a Zona Eleitoral e do superintendente da PF, já existe uma equipe de policiais federais na cidade e não há necessidade de reforço, por enquanto, por isso deve ser improvido o agravo regimental”, enfatiza o representante do Ministério Público Eleitoral na Corte.
Alexandrino encabeça a coligação “União e Trabalho” (PMDB,PDT,PP,PMN,PC do B, PPS) e disputa o cargo de prefeito com Evilásia Gildênia de Oliveira (PSB), candidata da coligação “Justiça e Paz” (PSB-PV-PT-DEM e PR) e esposa de Ednardo Moura, que teve o registro cassado pelo TSE após vencer o pleito municipal em Patu, no dia 5 de outubro.
Fonte: Ascom TRE
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