Aproximadamente 200 servidores estaduais da saúde pública formaram um cordão de isolamento no Hospital Walfredo Gurgel, bloqueando a entrada do Pronto Socorro durante uma hora na manhã desta segunda. Os grevistas solicitaram ao Samu que desse prioridade a outros hospitais durante a manifestação. Mesmo assim, uma paciente que chegou em um táxi foi atendida pela urgência do Hospital.
A estratégia encontrada pelos funcionários estaduais da saúde para sensibilizar o governo quanto às suas reivindicações será intensificar a greve com outras paralisações gerais, nesta que já é considerada a segunda fase do movimento. A informação veio do presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira. ``Vamos intensificar esse tipo de ação. Estamos começando agora a segunda fase do nosso movimento. A primeira foi café pequeno'', declarou.
Sem perspectivas de negociação com o Govero do Estado, os grevistas continuam o movimento por tempo indeterminado. Na última sexta-feira, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsa£de) se reuniram com os Secretários Estaduais de Saúde, George Antunes de Oliveira, e de Administração, Paulo César Medeiros Segundo sindicalistas, a adesão varia de 50% a 70% nas unidades hospitalares da rede estadual. ``Estamos preparados para um movimento relativamente longo'', informou Geraldo Ferreira.
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