Uma situação que vem chamando, negativamente, a atenção dos eleitores janduienses, é o fato da candidata da oposição Lígia Félix (PSDB) estar sendo escoltada por três policiais do GTO de Assu, em suas andanças por Janduís.


Ela alega estar sendo “ameaçada”, mas não chega a ser clara em suas insinuações, deixando a população com dúvidas sobre o que estaria realmente acontecendo. 

O fato é que a candidata oposicionista visita eleitores locais escoltada por homens, fortemente armados. Uma atitude que, de certa forma, inibe a vigilância dos membros da Coligação Paz e Trabalho que tentam proteger os eleitores de uma possível “compra de votos”, nessa reta final da campanha.

A coordenação da Coligação Paz e Trabalho procurou a Polícia Civil para fazer a denúncia, que, sem maiores explicações, não quis registrar a ocorrência.

Para o prefeito Salomão Gurgel, essa situação pode desencadear acidentes, diante do acirramento da campanha. Ele critica a postura da candidata adversária que, no lugar de apresentar as suas propostas, prefere agir dessa forma que ele considera ser  “uma afronta à índole pacífica do nosso povo”, afirmou.

Salomão entrou em contato com o Comandante do Destacamento Policial de Assu, Major Marinho, que, inicialmente, disse que “desconhecia o fato”, mas após apurar a denúncia afirmou que essa segurança particular, realmente, está sendo feita por homens do destacamento do Assu, durante os seus períodos de “folga”.

Para o prefeito de Janduís a situação é lamentável. “Enquanto o nosso povo sofre com a ausência de segurança púbica, a candidata adversária tenta criar situações para justificar o injustificável”, aponta Salomão Gurgel.

De acordo com Salomão, a assessoria jurídica da Coligação Paz e Trabalho dará entrada em representação contra esse tipo de situação que, em suas palavras, pode ser um disfarce a um possível atentado contra a consciência do eleitor janduiense. “O Juíz Eleitoral e o Ministério Público não podem ficar indiferentes diante dessa questão”, afirmou.
Assessoria de Imprensa