Tanto quanto o escândalo em si, é chocante saber que os dois principais denunciantes do chamado Mensalão de Vila Flor, que atingiu o prefeito e seis vereadores do pequeno município, estavam entregues ao próprio risco (de vida, principalmente) e sem nenhuma proteção do Estado.


Desde que o caso eclodiu, o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública deveriam ter se mobilizado para garantir essa proteção ao vereador Floriano Felinto e ao ex-policial militar João Maria Marques da Silva, responsáveis por revelar o esquema de corrupção entre a Prefeitura e a Câmara de Vila Flor.

Passou a ser obrigação dessas instituições zelar pela integridade do ex-PM e do vereador.

Uma medida básica num caso rumoroso como este.

No entanto, nem o MP, nem a Secretaria de Segurança fizeram isso.

Ou melhor, o fizeram somente agora, depois que João Maria Marques da Silva sofreu um atentado sério, levando cinco tiros disparados por dois homens ainda não identificados.

João Maria, agora, está no hospital lutando pela vida.

Fica a torcida para que o denunciante consiga sobreviver e passe a contar com a proteção especial a que não teve direito até então.

A falta de segurança para o ex-PM e para o vereador Floriano Felinto também é escandalosa.

Fonte: Palanque.com