– A PF prendeu na tarde da última quinta-feira, 22 de setembro, em São Gonçalo do Amarante/RN, um aposentado de 66 anos e na Av. João Medeiros Filho, zona norte da capital, um camelô de 50 anos e um vendedor de veículos, de 38 anos, todos acusados de obtenção de um empréstimo fraudulento junto a Caixa Econômica Federal.


A ação aconteceu quando os policiais investigavam a conduta de um homem que havia procurado a agência de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, para fazer um empréstimo no valor de R$ 10.600,00, porém durante a análise da documentação, verificou-se que o interessado usou uma identidade falsa.

Uma equipe da PF então se deslocou até aquela agência, ficando a espera do suspeito, que chegou minutos após acompanhado de mais dois comparsas, sendo que dois deles ficaram no interior de um veículo estacionado nas proximidades, enquanto o principal suspeito desceu e se dirigiu até a gerência. No momento em que ele assinava a papelada para receber o empréstimo consignado em conta, de imediato, foi reconhecido pelos policiais como sendo a mesma pessoa que havia sido presa pela PF, por prática de idêntico crime, em duas oportunidades anteriores.

Enquanto isso, do lado de fora da agência, os dois homens que o aguardavam desconfiaram da demora e resolveram fugir, mas como já estavam sendo observados por outros policiais da mesma equipe, foram alcançados quilômetros adiante.

O trio recebeu voz de prisão e em seguida foi levado para autuação na sede da Superintendência da PF, onde o aposentado confessou ser reincidente e acusou os outros dois parceiros de ter colaborado no crime, inclusive, na confecção do fictício documento de identidade encontrado em seu poder.

Por sua vez, tanto o camelô, quanto o vendedor de veículos, alegaram ser inocentes dizendo que apenas deram uma carona ao aposentado e "não sabiam o que ele fazia" no interior da agência.

Presos em flagrante por crime de estelionato qualificado, os três homens encontram-se recolhidos ao Centro de Detenção Provisória da Zona Sul, onde deverão permanecer à disposição da Justiça.