http://sistemasdis-01.tjrn.jus.br/servidorDeArquivos/pages/gerenciadorNoticia/6225.jpgPrograma Novos Rumos do Tribunal de Justiça do RN realizou a última seleção com os apenados e egressos do sistema prisional que vão trabalhar nas obras da Copa 2014. Nesta primeira etapa, a Construtora OAS irá contratar oito pessoas, que já começam a trabalhar na próxima quarta-feira. Essas oito pessoas foram escolhidas entre o universo de 500 que estão cadastradas no Novos Rumos. Elas terão a oportunidade de iniciar uma nova vida, longe do crime, perante a sociedade.

Os apenados e egressos terão todos os direitos trabalhistas respeitados: carteira assinada, férias, 13º salário, entre outros, assim como todos os deveres de um trabalhador celetista. Inicialmente, os contratados trabalharão como auxiliar de pedreiros, mas dependendo do desempenho de cada um, poderão assumir outras funções e até mesmo sair do programa do TJRN e ser contratado diretamente pela empresa.

“Essas pessoas estão sendo vitrine para os outros cadastrados que ainda não foram chamados. Estamos depositando toda a confiança neles e sabemos que eles estão prontos para corresponder as expectativas”, disse Guiomar Veras, do Programa Novos Rumos.

Ainda de acordo com ela, todo dia 25 a Construtora OAS mandará uma nova lista solicitando outros cadastrados. Como as obras da copa ainda estão no início, são poucos os contratados, mas a ideia da construtora é que possam ser chamadas até 800 pessoas do programa.

“Estou muito satisfeito em ter sido escolhido. As pessoas não sabem o quanto é difícil para a gente, que está no sistema prisional, entrar novamente no mercado de trabalho. Essa oportunidade caiu do céu para todos nós”, disse E.V., que cumpre pena no regime condicional.

A contratação dessas pessoas está sendo possível graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (01/2010), no qual a OAS deve destinar 5% das vagas de trabalho -ligadas a obra da Copa – a presos do regime semiaberto, livramento condicional, egressos e cumpridores de penas e medidas alternativas para fim de ressocialização. 


Com informações do TJRN