Quem mora em Mossoró vive momentos de aflição e de insegurança. A questão é que o a cidade está virando praticamente “um campo de guerra”. A cada dia são inúmeros casos de assaltos, roubos, furtos e principalmente, o mais temido de todos, os homicídios. 

Crianças decapitadas, jogadas em rios, homicídios nas quatro zonas da cidade, assaltos constantes no centro, na zona rural, no Bairro Abolição, jovens sendo estupradas e tráfico de drogas são apenas a “ponta do iceberg” da violência sofrida e vivida pelos moradores da conhecida e desenvolvida capital do Oeste. 

Quem abre as páginas dos principais jornais do estado e acessa os portais e blogs, sempre se depara com péssimas notícias de Mossoró.

o ùltimo Homicídio em Mossoró. Morto porque não
tinha dinheiro para os assaltantes (Ô Câmera)
Quem mora na cidade há muito tempo destaca que a violência cresceu a níveis alarmantes.

Uma senhora identificada por Eunice, que mora no bairro Santo Antônio há vinte anos, fala que Mossoró cresceu, mas a sensação é de que a estrutura policial se manteve com os “moldes” de cidade pequena.

Há três meses uma jovem natalense identificada por Waleska que foi à Mossoró em uma excursão da faculdade, relatou que estava com as colegas no centro da cidade e, ao se dirigir ao ônibus, ela e sua amiga foram abordadas por dois homens em uma moto que, à mão armada, subtraíram algo em torno de R$ 2.000,00, entre pertences, brincos de ouro e dinheiro. Ao fazer o BO (Boletim de Ocorrência) a jovem, chorando, disse que não voltaria mais à cidade enquanto lembrasse-se desse incidente.

O Blog Ô Câmera, conhecido por registrar todos os acontecimentos policiais do estado, está fazendo um balanço dos homicídios e para se ter uma idéia, só o que ficou conhecido pelo redator, foram 48 homicídios em 94 dias, o que daria uma proporção de o equivalente a uma morte a cada 2 dias.

Realmente temos que concordar na necessidade de rever o policiamento em Mossoró. Sabemos que a violência é um fenômeno mundial e social, porém, a insegurança na cidade está surpreendendo devido à comparação do número de casos com outras cidades de maior porte.