De acordo com informações do Blog de Pedro Carlos, o deputado estadual Antônio Jácome (PMN) não pode mais usar o púlpito da Assembleia de Deus para ser pastor. Ele foi excluído da função por uma comissão formada pelos pastor Elinaldo Renovato de Lima, Martim Alves (presidente da Assembleia de Deus de Mossoró) e Edson Neto, além dos evangelistas Marcos Mendes e Diógenes Lopes. O parlamentar é acusado de adultério com duas pessoas.

De acordo com informações exclusivas colhidas pelo blog, as duas ex-amantes do deputado seriam uma advogada e uma fisioterapeuta. Esta última teria se envolvido com o parlamentar nos anos de 2000 e 2006, enquanto a advogada teria um envolvimento com Jácome em 2010.

Segundo o relatório entregue com provas documentais e testemunhais, Jácome namorou com a fisioterapeuta em 2006 e a teria engravidado. De acordo com a denúncia entregue à direção-geral da Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte, o parlamentar supostamente teria obrigado a mulher a abortar. No depoimento, ela conta detalhes de como o fato teria ocorrido. Em razão de se tratar de informações apenas testemunhais, o blog se omitará a publicá-las.

Com a advogada o relacionamento foi extra-conjungal, mas não houve gravidez.

O assunto foi tratado dentro da Assembleia de Deus como um "escândalo" devido à doutrina da igreja, que é terminantemente contra o adultério e o sexo fora do casamento. Além disso, muitos pastores se sentiram decepcionados porque a base política de Antônio Jácome - o deputado mais votado das eleições de 2010 no Rio Grande do Norte - é toda ela evangélica.

A direção-geral da Assembleia de Deus já comunicou o fato aos fieis e os demais pastores anunciaram o seu apoio à decisão da comissão que expulsou Jácome do pastorado. Ele permanece na igreja, mas apenas como fiel, sem poder mais pregar a palavra.