O senador reeleito Garibaldi Filho (PMDB) é o entrevistado do programa Pensando Bem. Em entrevista exibida primeiramente na segunda-feira passada pela TV Câmara (Canal 37, Cabo Telecom) e que será reprisado neste sábado (23), a partir das 13 horas, Garibaldi defende uma posição coesa do PMDB em relação ao Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Ele classificou como um “impasse” a situação do seu partido sobre a questão.

Segundo Garibaldi, o seu partido ainda não possui nenhuma definição se irá compor a base governista ou de oposição a Rosalba, a partir do próximo ano. “O partido tem que resolver esse impasse. O ideal é que o PMDB possa se juntar para possuir uma posição única, mas vamos optar pela democracia”, aponta o senador, sugerindo que a legenda delibere para tomar um posicionamento unificado e que os filiados sigam a decisão que vier a ser tomada.

Apesar da proposta, Garibaldi Filho deu a entender durante a entrevista que fará indicações para o Secretariado de Rosalba, independentemente do posicionamento que seu partido venha a adotar. “É natural que quem luta e consegue a vitória quer estar junto durante o governo. Mas gostaria que essas indicações fossem partidárias e não pessoais”, ponderou ele.

O senador ainda falou sobre a sucessão da Assembleia Legislativa e de ter o nome do filho, o deputado estadual Walter Alves (PMDB), cotado para assumir a presidência da Casa. “Já fiquei sabendo dessa possibilidade, mas ele me falou que não queria. Fico feliz por vê-lo em evidencia, pois isso mostra que está credenciado na vida pública”, disse.

No ano de 2012, o PMDB completará 20 anos desde a última vez em que lançou candidato próprio à Prefeitura do Natal. O tema também é alvo da entrevista de Garibaldi Filho ao Pensando Bem. O senador não descartou a ideia do PMDB mudar de postura. Mas condicionou: “Se tivermos um bom candidato, o partido vai, sim, avaliar a possibilidade de concorrer à Prefeitura do Natal”, contou Garibaldi, sem descartar outros cenários. Como apoiar a reeleição da atual prefeita, Micarla de Sousa (PV). “Uma vez que ela me apoiou (na campanha eleitoral deste ano), posso apoiá-la, mas veremos a viabilidade das condições”, afirmou.