O deputado federal Henrique Eduardo Alves anunciou ontem que o Ministério da Previdência decidiu não implantar no mês de janeiro o corte de 84% no salário dos servidores da Previdência no Rio Grande do Norte, que seria feito como desincorporação de vantagens conquistadas com ações judiciais. O líder do PMDB disse que, em contato com o Ministério, apelou para que o corte fosse adiado até o julgamento do mérito da questão.

E para tentar mobilização política para evitar a medida anunciada pelo Ministério da Previdência, o Sindicato dos Servidores Federais da Previdência, Saúde e Trabalho realizou ontem uma nova assembléia. A estratégia é agir em duas frentes: com ações políticas e junto ao Supremo Tribunal Federal, onde tramita a ação.

“São vantagens judiciais conquistadas há mais de 15 anos. Se retirarem não ficará nada no nosso salário. Ninguém vai nem trabalhar porque não terá salário no final do mês. Não vai ficar (do salário) nada, porque tem o desconto da previdência, plano de saúde, não fica nada”, comentou a diretora do Sindprevs, Rosilda Alves da Costa. Ela citou que a entidade recebeu apoio dos deputados federais Henrique Alves, Felipe Maia, Betinho Rosado e Sandra Rosado. “Só não conseguimos mesmo foi com os deputados Rogério Marinho e João Maia”, completou
Texto: Anna Ruth