A Justiça Federal do Rio Grande do Norte prorrogou o pedido de prisão temporária de oito envolvidos nas operações Escambo e 1357, em que a Polícia Federal investiga crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, câmbio clandestino de moeda estrangeira e crimes contra a ordem tributária. O pedido de prorrogação por mais cinco dias, feito pelo Ministério Público Federal, foi deferido pelo juiz Mário Jambo, da 2ª Vara da Justiça Federal.

Para o MPF/RN a prisão temporária dos envolvidos, todos indiciados pela Polícia Federal, tem o objetivo de analisar o material apreendido e cogitar de novas diligências policiais, como, principalmente, para evitar a ocultação ou destruição de provas. Além disso, para impedir a intimidação e influência no depoimento das testemunhas que serão realizados a partir de agora.

O parecer do MPF/RN aponta a participação de cada um dos oito envolvidos no esquema criminoso, voltado para a prática de exploração de máquinas caça-níquel, operações ilegais de câmbio de moeda estrangeira e lavagem de dinheiro, argumentando em todos os casos sobre o perigo dos envolvidos estarem em liberdade.

``Conforme já exposto anteriormente pelo MPF em parecer ofertado no momento da representação formulada pela autoridade policial objetivando a decretação da prisão cautelar dos requeridos e busca e apreensão de bens a eles pertencentes, existem fundadas razões de autoria e participação dos requeridos na referida organização criminosa'', destaca o parecer.