esta reportagem tem tudo a ver com o que está contecendo em nossa capital.

Em meio a tantos candidatos, e o pouco tempo que eles têm para disputar o voto dos eleitores nas propagandas gratuitas, utilizar-se da fama pode ser um caminho para tornar-se lembrado e cair na graça do eleitor.

"A existência de ídolos é resultado da existência de preferências legítimas e representativas da vontade popular", afirma Dias, acrescentando que só o fato de o candidato ter o nome lembrado já é fantástico, pois apenas 30% das pessoas votam em vereadores de forma consciente. "O restante não vota porque não sabe o nome [da pessoa que escolheu]. "É por isso que antigamente havia aquela 'chuva' de santinho [papel com nome, número e partido dos candidatos] na hora da votação, porque muita gente pegava o papel do chão e votava", explica Dias.

O diretor também disse que muitos candidatos brigam por números de fácil memorização, como 22.222, 11.111, a fim de atrair eleitores.