Números não divulgados, que foram obtidos através de pesquisas para utilização interna pelas principais coligações que disputam a prefeitura de Apodi revelam cidade não possui um candidato favorito a vencer o pleito. O vazamento da pesquisa FIERN/PERFIL realizada no município entre os dias 18 e 19 de junho, em que cerca de 600 pessoas foram entrevistadas revelam ainda a falta de interesse dos apodienses pela eleição de outubro.

Principalmente pela escolha no nome do novo prefeito de Apodi. Como o instituto não registrou a pesquisa os números oficiais não serão divulgados, mas pelo que sabemos os percentuais indicam que não existe favorito para essas eleições e que a disputa vai ser muito mais acirrada do que inicialmente parecia.

O desgaste da classe política local e a falta de projetos que possam ser realmente colocados em pratica tem distanciado o eleitor da discussão em torno da corrida sucessória. Dados da pesquisa que não podem ser publicados porque não houve registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral(TRE), revelam que os candidatos a prefeito, Gorete Pinto pelo PMDB, Flaviano Monteiro pelo PCdoB e Simão Nogueira pelo PSB estariam empatados tecnicamente na corrida pela direção do executivo municipal. Os dados revelam principalmente a falta de credibilidade do eleitor com relação aos candidatos a prefeito.

Na opinião de analistas da política local, contribui para o desinteresse do eleitor o fato dos candidatos Gorete Pinto e Simão Nogueira que já estiveram á frente do poder, sendo o primeiro candidato como atual vice-prefeita de Apodi e o outro como prefeito não terem oferecido nenhuma contribuição importante para que Apodi pudesse avançar no desenvolvimento econômico e sócia, com relação a Flaviano Monteiro o que pesa contra ele, seria a falta de uma proposta que possa vislumbrar para esse caminho do desenvolvimento. Isso coloca os três em igualdade perante o eleitor.

Na opinião dos analistas a falta de projetos que mostrem uma visão macro para Apodi e não apenas idéias que visam beneficiar os de interesse de grupos ou oligarquias estão deixando o eleitor cada vez mais desinteressado pela escolha dos dirigentes políticos. fonte: correio da tarde